Cap. 1 – Indo para Hogwarts
- Tenha um bom período letivo - disse tio Válter com um sorriso ainda mais maldoso. E foi-se embora sem dizer mais nada.
Harry e Bel se entreolharam.
- E agora Harry, o que faremos?
Os gêmeos olharam envolta e viram uma família de ruivos falando sobre Hogwarts, e foram até eles.
- Agora, qual é o número da plataforma? - perguntou a mãe dos meninos.
- Nove e meia - ouviu-se a voz fina de uma menininha, também de cabelos ruivos que estava segurando a mão da mulher.
- Mamãe, não posso ir...
- Você ainda não tem idade, Gina, agora fique quieta. Está bem, Percy, você vai primeiro.
Os dois viram o garoto mais velho correr até uma parede e desaparecer através dela, seguido dos outros.
- Licença. – Harry cutucou a mãe dos garotos.
- Olá, queridos. É a primeira vez que vão a Hogwarts? O Rony é novo também. – Ela apontou para o garoto mais novo.
- É - respondeu Harry
- A coisa é, a coisa é que não sabemos é... – Rebeka tentou falar
- Como chegar à plataforma? - disse ela com bondade, e os gêmeos concordaram com a cabeça.
- Não se preocupe. Basta caminhar diretamente para a barreira entre as plataformas nove e dez. Não parem e não tenham medo de bater nela, isto é muito importante. Melhor fazer isso meio correndo se estiver nervoso. Vão antes do Rony.
Os dois seguiram as orientações da mulher, e, fechando os olhos, atravessaram a barreira, viram o local cheio de estudantes e entraram no trem que dizia: “Expresso de Hogwarts”.
Os primeiros vagões estavam cheios e os dois empurraram as malas – a garota, particularmente – com dificuldade. Harry tentou erguer sua mala entre os degraus para passá-la para dentro do vgão com a ajuda de sua irmã, mas não conseguiu.
- Quer uma ajuda? - Era um dos gêmeos ruivos que eles seguiram para atravessar a barreira.
- Por favor - Harry ofegou e a garota apenas balançou a cabeça positivamente.
- Fred! Vem dar uma ajuda aqui! – ele chamou.
Com a ajuda dos gêmeos as malas finalmente foram colocadas no canto do compartimento.
- Obrigado. – O garoto agradeceu tirando os cabelo suado do rosto, enquanto a irmã colocava sua própria franja no lugar para esconder a cicatriz, mas os gêmeos viram.
- Que é isso? – Cada um apontou para a cicatriz dos Potter.
- Caramba - disse um dos gêmeos. - Vocês são...?
- Eles são - disse o outro gêmeo. - Não são? - acrescentou para os morenos que se olhavam como se quisessem saber o que eles estavam falando.
- O quê? - Indagou Harry.
- Harry e Rebeka Potter – Os gêmeos falaram juntos.
- É, eles... Quer dizer nós somos. – Harry falou enquanto sua irmã se mantinha calada.
Os dois garotos olharam boquiabertos, Harry sentiu que estava corando e sua irmã abaixou a cabeça, mais vermelha que um tomate. Então, para alivio dos dois, ouviram uma voz pela porta aberta do trem.
- Fred? Jorge? Vocês estão ai?
- Estamos indo, mamãe. – Os gêmeos ruivos responderam e deram tchau para os gêmeos.
Harry se concentrava em tudo em sua volta, enquanto Rebeka se mantinha quieta e calada, mas ouviu o fim da conversa do lado de fora.
- Mãe, não faz ideia de quem encontramos dentro do trem. – Um dos gêmeos falou.
- Quem?
- Harry e Rebeka Potter.
Ela decidiu parar de ouvir, não gostava de saber que era o centro das atenções e estava desconfortável ouvindo essa conversa.
- Beka. – Harry a chamou. – Que foi?
- E se eu não me adaptar lá, se acharem que minha ida foi um engano. E se ninguém gostar de mim? E se me acharem feia, que nem na outra escola? – A garota perguntou, olhando para o irmão, que estava ao seu lado.
- Beka, não precisa ficar assim, ninguém vai te odiar, e se te ofenderem eu parto pra porrada com quem fez isso. Já fiz isso antes. – era verdade, seu irmão havia mandado um garoto para o hospital após ele ter xingado sua irmã.
A garota colocou Bella, sua coruja cinza escura, no banco e abraçou o irmão.
- Eu vou estar sempre do seu lado! – Harry sussurrou no ouvido da irmão e ela se deitou no colo dele, fechando ou olhos enquanto o irmão lhe fazia carinho no rosto.
Rebeka se considerava esquisita, usava óculos com lentes quadradas de aro transparente, quando imperceptível, seus olhos era azuis, mas, quando ela ficava triste eles ficavam castanho-claros e quando sentia raiva eles ficavam com de âmbar, seus tios e seu primo diziam que ela era uma aberração por causa disso, e esse era um dos motivos da franja lhe esconde o olho direito, enquanto ela usava a desculpa de esconder a cicatriz, mas Harry sabia o verdadeiro motivo. Sua boca era média, nem muito grossa nem muito fina, e era avermelhada, a garota andava muito de cabeça baixa, o que dificultava a visão de seu rosto para os outros.
- Harry. – Ela chamou e olhou pra cima, enquanto irmão a fitava. – Você é o melhor irmão do mundo! – Ela falou, fazendo o irmão sorrir.
Eles continuaram assim até a garota adormecer e alguém abrir a porta da cabine.
- Tem mais alguém aqui, além de vocês dois? – Rony perguntou e Harry balanço a cabeça negativamente, enquanto Rebeka dormia profundamente.
- Sou Ronald Weasley. – O ruivo se apresentou. – Mas pode me chamar de Rony.
- Sou Harry, e essa é a minha irmã, Bel
A garota deu sinais de que acordava, por causa o barulho.
- Quanto tempo eu dormi? – Ela perguntou, olhando para o irmão.
- Dez minutos. – Ele falou e ela riu. Ela tinha o sono demasiado leve e acordava por qualquer toque ou barulho.
A garota se sentou e colocou a franja em cima da cicatriz novamente.
- Esse é Ronald Weasley. – Harry apresentou o ruivo para a irmã.
- Bel. – Ela estendeu a mão e o garoto apertou.
- Posso fazer uma pergunta pra vocês? – Rony pediu.
- Claro. – Harry autorizou.
- Vocês são mesmo os gêmeos Harry e Rebeka Potter, que sobreviveram à maldição da morte e derrotaram o maior bruxo das trevas de todos os tempos? – O ruivo perguntou curioso.
- Acho que somos.
Harry e Rony conversaram no caminho e Rebeka ficou olhando a paisagem, pensando no que a esperava.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
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