Cap. 2 – O Chapéu Seletor.
Rebeka expulsou o irmão e o ruivo da cabine para trocar de roupa uma hora depois do expresso partir, eles voltaram já com o uniforme de Hogwarts e continuaram conversando. O trem chegou ao seu destino e a garota estava adormecida.
- Rony, você pode levar as corujas pra mim, é que eu tenho que carregar a Beka. – Harry pediu.
- Claro –O ruivo levou os animais enquanto Harry ia atrás com a irmã adormecida nos braços, a garota era leve, e Harry já estava acostumado a carregá-la quando ela adormecia.
De longe, o olhar de Draco Malfoy pousou na garota, que tinha os cabelos lisos e castanhos-quase-pretos com mechas um pouco mais claras. Ele despertou e foi até o lugar onde chamavam os alunos do primeiro ano.
Hagrid procurava pelos gêmeos Potter com os olhos entre a multidão e viu Harry carregando a garota adormecida.
- Parece que nossa princesinha se cansou na viagem. – Ele falou com Harry.
- Beka. – Ele sussurrou no ouvido dela. – Chegamos na estação. – Ele avisou quando ela abriu os olhos.
- Porque não me acordou no trem? – Ela perguntou quando o irmão a colocou no chão.
- Você parecia cansada, mas foi inevitável não te acordar agora, esse grupo é dos alunos do primeiro ano. – Ele colocou a franja da irmã atrás de sua orelha mas ela a colocou na frente do olho novamente. – Você parece Emo com essa franja. – O garoto brincou e levou um tapa da irmã no ombro.
Os alunos seguiram para Hogwarts e pararam na frente do salão comunal, onde estava o chapéu seletor. A professora Minerva McConagall colocou o chapéu em cima de um banquinho e começou a explicar a história das casas de Hogwarts, sendo elas: Lufa-Lufa, Corvinal, Grifinória e Sonserina.
- Rony me contou que os Sonserinos não são boas pessoas. – Harry sussurrou para a irmã.
- Hagrid contou pra gente no dia em que fomos comprar os materiais de Hogwarts que a maioria dos comensais da morte era Sonserinos. – A garota sussurrou de volta.
A professora Minerva foi chamando os nomes dos alunos e colocava o chapéu neles, então o chapéu dizia o nome da casa em que eles estariam.
- Rebeka Lílian Pa...Po... O que tem escrito aqui? – Havia um borrão de tinta na frente do sobrenome dos Potter e todos riram. – Tem alguma Rebeka Lílian com que o sobrenome comece com “P” – A Professora perguntou e a jovem Potter foi até lá, e a professora lhe colocou o chapéu na cabeça quando a garota se sentou.
- Difícil. – Chapéu falou na cabeça dela. – Você é doce e desafiadora, não tem medo do perigo, é corajosa, você se esforça pra provar que pode fazer as coisas, você é uma boa pessoa e não descansa até alcançar seus objetivos. Muito difícil. – O Chapéu falava.
A garota repetia em sua mente “Tudo menos Sonserina... Tudo menos Sonserina...”
- Tudo menos Sonserina, não é? Você poderia se desenvolver bem lá, eu só tinha duas opções: Sonserina ou Grifinória, e como você não quer a primeira você vai pra GRIFINÓRIA. – O chapéu gritou a ultima palavra e a garota foi para a mesa da Grifinória.
- Agora, senhor Harry Potter – A professora chamou e o garoto Potter foi até o chapéu seletor, que lhe foi colocado na cabeça.
Quando a professora o chamou todos começaram a murmurar uns pros outro algo como: “Harry Potter?”, “Não acredito que o famoso Harry Potter vai estudar aqui.” Ou “Onde está Rebeka Potter?”
- Difícil. Muito difícil. Bastante coragem vejo. Uma mente nada má. Há talento, ha, minha nossa, uma sede razoável de se provar. Ora isso é interessante... Então onde vou colocá-lo?
Harry apertou as bordas do banquinho e pensou "Sonserina não, Sonserina, não".
- Sonserina não, hein? - disse a vozinha. - Tem certeza? Você poderia ser grande, sabe, está tudo aqui na sua cabeça, e a Sonserina lhe ajudaria a alcançar essa grandeza, sem dúvida nenhuma, não? Bem, se você tem certeza, ficará melhor na GRIFINÓRIA! – O chapéu falou para todos ouvirem e Harry se levantou, indo pra mesa da Grifinória e dando um beijo no rosto da irmã.
- Vejo que se conhecem. – Dumbledore falou, olhando desconfiado para os gêmeos.
- Explico depois. – O garoto falou pra Dumbledore, que riu.
- Harry, Bel. – Rony Sentou do lado do garoto. – Lembra da garota que ajudou o Neville? – Ele perguntou.
- Oi. –Harry acenou para a castanha que se sentou ao lado de Rebeka.
- Você deve ser a Bel, sou Hermione Granger. – A castanha estendeu a mão para a garota Potter que a apertou.
Já estava ficando tarde e a professora nos mostrou os dormitórios.
- Tchau Beka. – Harry se despediu da irmã com um beijo na testa. – Boa noite.
- Boa noite Harry. – Ela falou e saiu, mas antes ele segurou seu braço, fazendo-a se virar me volta e lhe deu um abraço, ao qual ela retribuiu.
- Vai ficar tudo bem. Esse é só o início do ano. Não importa o que aconteça, eu vou estar sempre ao seu lado, sempre. – O garoto sussurrou no ouvido da irmã. – Lembra do nosso lema?
- Forever & Always – A garota falou.
-E lembra-se do que significa?
- Sempre e pra sempre. – Ela beijou o rosto de irmão e os dois foram pra seus dormitórios.
No dia seguinte Harry esperou Beka na frente do salão da Grifinória, houve um burburinho por parte de todos os Grifindórios quando Harry entrou com a irmã no salão, alguns pensaram que ela era sua amiga desde antes de Hogwarts, outros que ele era sua namorada, e um grupo bem pequeno só pensava em onde estaria a irmã de Harry Potter.
- Olá. - Hermione sentou ao lado da garota, que estava sentada em um sofá afastado e olhava os outros.
- Oi Hermione.
- Você parece triste. – A castanha falou, olhando para a expressão da garota.
- Só um pouco pensativa e preocupada.
- Com o que?
- Muitas coisas, se vão gostar de mim, se vão se aproximar de mim por causa da fama ou da fama do Harry, se vão me odiar por eu ser feia e mestiça... – A jovem Potter falou.
- Bel, você é linda.
- Só está falando isso pra me agradar, igual ao Harry.
- Falando em Harry, o que você é dele? Vocês dois são tão unidos.
- Somos irmãos. – Hermione ia gritar, mas a jovem Potter tampou sua boca. – Vem comigo que eu te explicou. – A garota falou e elas foram as primeiras a ir para a mesa da Grifinória no salão comunal, se sentado, na mesa da Grifinória, não havia ninguém lá.
- Explica essa história direito.
- Hermione, EU. SOU. REBEKA. POTTER. – Ela falou pausadamente e a colega soltou um berro. Que pôde ser ouvido até na cozinha.
- Você é Rebeka Potter.
- Eu acho que sou. Agora fala mais baixo.
- Não acredito. – Hermione murmurou pra si mesma e Bel levantou a franja, mostrando a cicatriz em forma de raio que continha na testa.
- Agora sabe por que uso a franja na frente dos olhos.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário