Cap 4 – Se adaptando a Hogwarts
No capítulo anterior:
- Chamada para os alunos do primeiro ano. – a professora Minerva avisou.
Todos os alunos do primeiro ano ficaram atentos durante a chamada.
- Draco Malfoy... – A professora chamou e o loiro foi até a frente e assinou seu nome. – Harry Potter... – Ela chamou e o moreno fez o mesmo. -... Hermione Granger... Rebeka Potter... – A professora chamou, a morena olhou para o irmão, que balançou a cabeça positivamente.
-Não ligue para o que eles falarem – O garoto de olhos verdes falou para a irmã.
Beka se levantou e caminhou até a frente, ignorando os comentários dos alunos de todas as mesas.
(...)
- Rebeka Potter? Draco, ela é a Rebeka Potter. Rebeka Potter. – Zabini falou para o loiro.
- Eu vi. Não sou cego.
- Você não me contou que era amigo de Rebeka Potter.
- E isso te interessa? A vida é minha e eu sou amigo de quem eu quiser. Você tem algum problema com isso? – O loiro olhou ameaçadoramente para o colega.
- Não. A vida é sua e você faz o que quiser com ela. – Zabini confirmou e voltou a comer, com medo do loiro.
(...)
Rebeka se virou e foi a caminho da mesa da Grifinória, quando uma coruja pousou em seu ombro. Com uma carta. A qual ela se pôs a abrir rapidamente.
“Ande de cabeça em pé. Tá fugindo de uma auror e se escondendo, por acaso?
Ass: D. Malfoy”
Rebeka se virou para a mesa da Sonserina e seus olhos se cruzaram as orbes acinzentadas do loiro. Os dois ficaram nessa troca de olhares durante dois minutos, até que despertaram do transe e ela deu língua para o loiro.
- Quem mostra língua pede beijo. – A garota viu o Sonserino mover os lábios.
- Quem saiba eu queira (N/a.: E eles só têm 11 anos, imagine se tivesse mais) – A garota moveu os lábios e o Sonserino deu um sorriso de lado.
A garota de olhos azuis se sentou ao lado do irmão na sua mesa.
- Tá feliz hoje, em Beka, e olha que o ano acabou de começar. – Hermione lançou um sorriso significativo para a nova amiga e apontou com a cabeça para a porta do grande salão comunal. – Quero falar com você – A castanha mexeu os lábios para a morena. – Gente, eu volto daqui a pouco, esqueci uma coisa no dormitório. – ela avisou e levantou da mesa.
- Harry, eu esqueci a minha varinha no dormitório, tô indo buscar. – Rebeka mentiu e se levantou, indo atrás de Hermione.
- Beka. – Hermione puxou a amiga para perto quando eles saíram do campo de vista de quem estava no salão comunal. – Menina, o que foi aquilo a menos de cinco minutos? – A castanha perguntou para a amiga.
- O que? – Ela perguntou e a castanha levantou a sobrancelha lhe dando um beliscão no braço. – Ai Hermione, por que me beliscou?
- Eu vou te beliscar até você responder a minha pergunta. – A castanha beliscou o braço da amiga de novo.
- Que pergunta? – A garota de olhos azuis perguntou e ganhou outro beliscão. – Ai.
- Pensa que eu não vi o “Quem mostra língua pede beijo”? – A castanha falou e a amiga corou.
- Onde você ouviu isso?
- Então admite que é verdade? – A castanha acusou.
- Admito, mas o que você viu? O Harry viu alguma coisa? Se ele tiver visto eu tô morta e... - Rebeka foi interrompida por um beliscão da amiga. – Ai.
-Eu vi o básico.
Flashback Hermione Onn:
Hermione olhava para a amiga, que estava focada na mesa da Sonserina, ela seguiu seu olhar e viu Draco Malfoy.
- Quem mostra língua pede beijo. – A castanha viu o Sonserino mover os lábios para Beka e se voltou para a própria.
- Quem saiba eu queira – A garota moveu os lábios e o Sonserino deu um sorriso de lado.
Flashback Off.
Hermione terminou de falar e Rebeka corou.
- Hermione Jane Granger, se você SONHAR em contar isso para o Harry, eu te enforco, te esquartejo, exponho os pedaços do seu corpo por toda Londres, depois recolho tudo queimo, e jogo suas cinzas na praia de Copacabana.
- Pegou a terceira parte do assassinato da história de Tiradentes. Hermione lembrou.
- Hermione, isso não importa. Eu quero que você prometa, que não vai contar isso pra ninguém – Rebeka falou, com lágrimas nos olhos. – Eu ia morrer se o Harry visse e não quisesse mais falar comigo. Você promete que não vai falar nada?
- Beka, não chora. – Hermione abraçou a amiga. – Eu prometo, tá? Agora seca essas lágrimas. – A castanha se afastou e impou as lágrimas dos olhos da amiga. – Vamos? – Ela perguntou e a morena balançou a cabeça positivamente.
A garota voltou pra mesa e alguns minutos depois eles saíram para as aulas seguintes. Após o almoço seria a aula de vôo de vassoura, junto com a Sonserina. Os alunos da Grifinória acabaram cruzando com os Sonserinos no caminho, e Rebeka só percebeu quando se bateu em Harry, pois estava conversando sobre coisas trouxas com Hermione.
(Música do momento [N/a.: Inventei agora]: http://www.youtube.com/watch?v=qEHVDGa9ZWU – Mulher de Fases)
- Weasley, traidor de sangue. – Draco perturbou Rony, que estava ao lado de Hermione. – Quem diria que você afundaria mais a sua família, andando com uma sangue-ruim? – Harry se virou apara ver o amigo, que estava vermelho, mas o que lhe despertou atenção foi que os olhos da irmã estavam cor de âmbar. (N/a.: Gente, os olhos dela estão assim: http://img48.imageshack.us/img48/6503/98132231dk0.png )
- Ferrou. – Ele murmurou para si mesmo.
- Beka, não acho que eles sejam boas companhias para você e o Harry. – O loiro falou.
- E porque você acha isso, Draco? – A dita cuja se aproximou do Sonserino.
(Conversa não escutada Onn)
“- Ferrou. – Harry murmurou de novo.
- Aconteceu alguma coisa Harry? – Rony sussurrou para o amigo.
- O Malfoy vai morrer. – O garoto se limitou a dizer.
- Por quê?
- Olha pros olhos da minha irmã. – O ruivo fez o que o amigo falou.
- Estão diferentes. Parece âmbar.
- É âmbar. Eles só ficam dessa cor quando ela está com raiva. E parece que o Malfoy a irritou xingando você e a Hermione. ”
(Conversa não escutada Off)
- Puxa Draco, você é tão prestativo. – Rebeka falou.
- É a minha obrigação proteger você. – O loiro falou afetado pela distância entre os dois, que, a propósito, era muito curta.
- Sabia que você merece um prêmio por ser tão bonzinho? – A morena aproximou seu rosto do rosto do Sonserino, que prendeu a respiração em antecipação.
- Mereço é? – Ele parecia hipnotizado.
- Hum hum. – Ela confirmou. – Feche os olhos. – A garota mandou e o Sonserino prontamente obedeceu, enquanto todos olhavam os dois. – Quietinho. – Ela encurtou mais a distância e deu um sorriso travesso, roçando seu nariz no do Sonserino, mas quando todos achavam que ela ia beijá-lo se ouviu um grito estridente por toda Hogwarts, vindo do Sonserino em questão, que estava com a mão no centro das calças e se contorcendo de dor no chão. Não era um “crucios”, foi uma joelhada no júnior. – Você não é o meu pai, a minha mãe, o meu irmão, e muito menos o meu namorado para dizer com que eu devo ou não andar. – A garota, falou, liberando a raiva e colocou o pé ali, pressionando mais. – E não ouse mexer com meus amigos novamente, ou vai acontecer coisa pior. – Ela falou, e saiu andando, cantando uma canção trouxa, como se nada tivesse acontecido.
- Harry... – Rony olhou para o amigo, com os olhos arregalados.
- Ela já fez coisa pior. A Beka deixa que mexam com ela, mas comigo ou com os amigos dela, de jeito nenhum.
- E o jeito que ela saiu? – Hermione perguntou.
- Ela é meio bipolar. – Harry falou normalmente.
- Meio? – O loiro, que ainda estava no chão, se recuperando, falou irônico.
- Você se acostuma. – O moreno foi atrás da irmã gêmea, sendo seguido pelos outros alunos e por Draco, que ainda andava com dificuldade (N/a.: Tadinho do Draquinho).
(...)
Rebeka saiu caminhando depois do “incidente” no pátio, cantando uma música que ela mesma havia criado.
(Pitty – Me adora - http://www.youtube.com/watch?v=66PrK9b_WD8, antes que perguntem: essa música foi colocada como uma pequena ironia sobre a Beka e o Draco)
A garota foi andando e cantando, despertando a atenção de todos os alunos no campo de audição, enquanto ela passava, eles – os garotos, principalmente – a olhavam admirados, em um tipo de hipnose.
Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
“Só não desonre o meu nome”
Enquanto a morena passava todos do pátio paravam para ouví-la.
Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome
- UOU! Caraca, que voz é essa? – Alguns alunos pergutavam m para os outros.
Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver (N/a.: Era nesse ponto que eu queria chegar)
Então não desonre o meu nome
...
(N/a.: Entenderam a ironia? Se a resposta for não vocês descobrem no decorrer da fic. A letra completa da música está nesse link: http://letras.terra.com.br/pitty/1507865/.)
Quando a música terminou a garota já estava perto da “quadra” onde a aula de vôo ocorreria, mas pôde ouvir aplausos e assovios para alguém.
- O que será que tava acontecendo? – A garota perguntou pra si mesma e foi pra aula, algunsminutos depois os outros aluno chagaram e ela percebeu que Draco ainda não andava direito. – Eu não deveria ter feito isso com ele. – A garota murmurou pra si mesma.
(N/a.: Gente, vocês já sabem o incidente da aula, com o Neville, então eu não vou colocar, só apartir da parte onde eles estão saindo da sala da professora Minerva. Só pra lembrar, a Beka tembém é apanhadora do time de quadribol, só que ela é reserva.)
(...)
Os gêmeos saíram da sala precisa e Rebeka pensou em como sentia falta da tocar, e acabou vendo uma porta desconhecida, e a abriu, o lugar havia, vários instrumentos musicais.
- Deve ser a sala precisa. – A garota concluiu. Ela havia lido num dos livros sobre a sala.
A garota se sentou e buscou em sua mente uma de sua músicas compostas no piano.
(Avril Lavigne – When You’re Gone - http://www.youtube.com/watch?v=_R95CkWaLNo – Letra: http://letras.terra.com.br/avril-lavigne/930840/traducao.html )
(…)
Draco pensou no que aconteceu antes da aula de vôo, ele sentia, bem lá no fundo, que devia desculpas a Hermione, Rony e Rebeka, o loiro procurou o grupinho com os olhos e os encontrou, mas havia algo errado, onde estavam aqueles olhos azuis tão lindos que ele queria ver?
O loiro respirou fundo e foi atrás do trio, que estava sentado.
- Licença
- Olha Malfoy, se você veio aqui pra perturbar a gente de novo... – Hermione começou, mas o Sonserino a interrompeu.
- Eu vim pedir desculpas pra você e pro Weasley, o que eu fiz não foi certo. – O loiro falou. – Me desculpe Granger, eu sinto muito Weasley. Vocês viram a Rebeka? Eu tenho que falar com ela. – O loiro perguntou.
- Eu não a vejo desde que voltamos da sala da McGonall. E ela parecia bem arrependida do que fez esta tarde. – Harry contou.
- Obrigada do mesmo jeito, eu vou procurá-la. – O loiro se distanciou.
- Isso é uma alucinação grupal? – Hermione perguntou para os dois garotos.
- Hã?
- Traduzindo: A gente tá vendo a mesma coisa, tendo a mesma alucinação? – a garota explicou.
- Sabe que eu não sei... – Harry falou.
(...)
Rebeka estava entretida na música, e não percebeu que Draco havia entrado na sala precisa.
(Avril Lavigne – Nobody’s Home: http://www.youtube.com/watch?v=Hbm4G_7rGzQ – Letra: http://letras.terra.com.br/avril-lavigne/82415/traducao.html)
O loiro a observava e sentiu um impulso de abraçá-la, e de não deixá-la sofrer mais, ele sabia, lá no fundo, que ela falava dela mesma na música.
- Rebeka... – Ele falou
- Draco? – A morena se levantou, surpresa.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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